Por Flaviane, Júlia e Thaís
Não se há um consenso absoluto quando se quer determinar onde e quando nasceu o cinema. As pesquisas e descobertas corriam em vários países simultaneamente. Porém, a maior parte da literatura aponta para o dia 28 de Dezembro de 1895, com o filme “A Chegada de um Trem na Estação da Cidade” produzido pelos irmãos Lumière em Paris. Existiram, no entanto, experiências anteriores às dos irmãos.
Os primeiros filmes tinham menos de um minuto de duração e narrava fatos banais do cotidiano. Também não existia edição, ou seja, se filmava até que o rolinho de filme terminasse. Em 1902 Edwin S. Porter descobriu que há como intercalar cenas, mostrando que um plano não é necessariamente interdependente. Como diria Millar Reisz: “A história do cinema mudo é a história da luta por um maior interesse visual do cinema através de uma montagem cada vez mais sofisticada”.
Em 1926, a produtora Warner Brothers lançou o primeiro sistema sonoro eficaz, conhecido como Vitaphone. A gravação sonora era uma tarefa tão desafiadora que a montagem de imagem ficou em segundo lugar.
As experiências com filme colorido haviam começado já em 1906, mas só como curiosidade. Os sistemas experimentados, como o Technicolor de duas cores, foram decepcionantes e fracassaram na tentativa de entusiasmar o público. Mas por volta de 1933, o Technicolor foi aperfeiçoado com um sistema de três cores comercializável, empregado pela primeira vez no filme Vaidade e beleza (1935), de Rouben Mamoulian. Na década de 1950, o uso da cor generalizou-se tanto que o preto e branco ficou praticamente relegado a “pequenos” filmes.
No pós-guerra, a chegada da televisão colocou um desafio à indústria cinematográfica que ainda hoje permanece. A indústria respondeu com uma oferta de mais espetáculo, que se concretizou no aumento de tamanho das telas. Em 1953, a Twentieth Century-Fox estreou com seu filme bíblico O manto sagrado, de Henry Koster, um sistema novo denominado CinemaScope, que iniciou a revolução dos formatos panorâmicos que, em geral, usavam apenas uma câmera, um único projetor e um filme padrão de 35 mm, adaptando-se mais facilmente a todos os sistemas.
Durante um breve período, no início da década de 1950, uma novidade conhecida como 3D apareceu no mercado. Consistia na superposição de duas imagens distintas da mesma cena, cada uma tomada com um filtro de cor diferente e de um ângulo ligeiramente diferente. Essas cenas eram vistas através de óculos especiais, em que cada lente tinha um filtro colorido na cor equivalente à usada durante a filmagem, de forma a reproduzir a visão estereoscópica e dar impressão de relevo.
Desde sua origem o cinema visa o entrenimento, englobando também o campo das artes, ciências, entre outros.
A principal técnica do cinema é a de projetar imagens para criar a impressão de movimento, ao decorrer dos anos outras técnicas foram criadas e evoluíram resultando ao cinema que conhecemos hoje em dia. Entre elas pode-se citar: As técnicas de animação ou efeitos visuais, como o cinema em três dimensões. Outras técnicas de suma importância para o cinema foram as técnicas de dublagem e legendas, que traduzem os diálogos, assim os filmes pudem ser exportados.
Com o decorrer do tempo a popularização do cinema foi crescendo. O que antes era para poucos foi se tornando acessível a todos. Sendo assim, uma indústria que contribui grandemente para o crescimento da economia mundial.